Câncer de Rim

O câncer de rim é o terceiro mais frequente do aparelho genitourinário e representa aproximadamente 3% das doenças malignas do adulto. O mais frequente é o câncer renal de células claras, sendo responsável por 85% dos tumores diagnosticados.

O câncer de rim geralmente acomete indivíduos entre os 60 e 70 anos de idade, sendo duas vezes mais frequente nos homens que nas mulheres. Aproximadamente 54% dos tumores renais diagnosticados hoje estão confinados ao rim, 20% são localmente avançados (acometendo linfonodos regionais próximos ao rim) e 25% já apresentam metástases da doença, principalmente para os pulmões, fígado e ossos.

A incidência de CCR vem aumentando desde a década de 1970, em grande parte devido à popularização de meios diagnósticos por imagem, como o ultrassom (US) e a tomografia computadorizada (TC), usados na investigação de queixas abdominais diversas.

Fatores de risco

•Tabagismo;
•Obesidade;
•Hipertensão arterial;
•História familiar da doença;
•Síndromes familiares: Doença de Von Hippel-Lindau, Esclerose Tuberosa;
•Idade (geralmente indivíduos entre 50 e 70 anos);
•Doença renal dialítica (pacientes que fazem diálise tem maior risco de desenvolver câncer de rim);
•Exposição ambiental;
•Radioterapia retroperitoneal.

Diagnóstico

Pela localização anatômica do rim no retroperitônio, as massas renais comumente permanecem assintomáticas e impalpáveis até estágios mais avançados da doença. Mais de 50% dos tumores renais são diagnosticados atualmente de forma incidental, através de métodos de imagens não invasivos usados na investigação de outras patologias. Tradicionalmente, o Ultrassom, a Tomografia computadorizada com contraste endovenoso e a Ressonância nuclear magnética são usados para detectar e caracterizar as massas renais. Sendo que a maioria das massas renais consegue ser diagnosticada com precisão ao usar uma ou mais entre as três opções.

A biópsia renal pré-operatória normalmente não é realizada, e só é necessária em situações excepcionais, a fim de se diferenciar lesões malignas de benignas, as quais não necessitariam de tratamento.

A recomendação atual da biópsia de massas renais acaba ficando para pacientes com massas indeterminadas ao estudo de imagem, candidatos à espera vigilante, antes de métodos ablativos de pequenas massas ou ainda no cenário de doença metastática, antevendo uma melhor estratégia de tratamento sistêmico e/ou cirúrgico.

Sintomas

• Dor lombar;
• Massa/tumor palpável na lateral ou na parte inferior das costas;
• Sangue na urina;
• Perda de apetite;
• Perda de peso;
• Febre;
• Anemia.

Tratamento

A cirurgia é o único tratamento curativo definitivo para o câncer de rim. De modo geral, o tratamento envolve a remoção do órgão afetado pelo câncer. Em alguns casos, quando a lesão tumoral possui tamanho pequeno, o paciente pode ter removida somente a parte afetada pelo câncer de rim.

Nefrectomia parcial

Consiste na remoção do tumor apenas, preservando o restante do rim. Normalmente indicado para tumores menores que 7 cm, mas pode variar.

A vantagem da nefrectomia parcial robótica para o paciente é a diminuição da dor no pós-operatória e do tempo de internação. Na plataforma robótica, utiliza-se visão ampliada tridimensional (3D), movimentos delicados dos instrumentos com 7 graus de liberdade, a dissecção do pedículo renal. Por isso, a ressecção do tumor é mais fácil do que na laparoscopia convencional. As mãos robóticas realizam movimentos de 540 graus, permitindo facilidade de dissecção em campo cirúrgico pequeno, estreito e profundo. Usando essa assistência robótica, a lesão dos vasos do pedículo renal (artéria e veia) diminui. Assim, tumores inacessíveis podem ser ressecados com maior facilidade operatória.

Nefrectomia radical

É uma opção de tratamento cirúrgico para o câncer localizado no rim. O objetivo é remover todo o rim e o tecido adiposo circundante. Essa cirurgia é realizada quando não é possível remover somente o tumor e deixar restante do rim intacto.

Outros Tratamentos

Vale ainda mencionar os métodos de tratamento para o câncer de rim que levam à destruição tumoral por meio do congelamento (crioterapia) ou do calor (radiofrequência), e os métodos minimamente invasivos a partir da utilização de agulhas, indicados em situações especiais.

Nos pacientes que apresentam doença avançada, com metástases à distância, existem formas de tratamento sistêmico com imunoterapia (interferon ou interleucina) ou com o uso de drogas inibidoras da angiogênese. Esses medicamentos, associados ou não ao tratamento cirúrgico, podem levar ao controle e à regressão da doença.

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